domingo, 3 de janeiro de 2010

MANUAL DE TÉCNICA CIRÚRGICA

Resumo do resumo do resumo de técnica cirúrgica, ou seja, o básico do básico do básico.
Acesse o link
http://www.scribd.com/doc/21322469/Manual-de-tecnica-cirurgica-para-a-graduacao

Wilian Osler

Sir William Osler (1849-1919), canadense, com reconhecida atividade nos Estados Unidos e radicado na Inglaterra, exerceu mais que qualquer outro homem, extensa e profunda influência sobre a medicina. Algumas frases de Willian Osler:

"O primeiro degrau para o sucesso em qualquer trabalho é o interesse por ele"

"A medicina é aprendida à beira do leito e não nos anfiteatros"

"O ato importante é retirar de cada caso uma lição para sua educação. O valor da
experiência não está em ver muito, mas em enxergar com sabedoria".

Corte & costura na sala de cirurgia

Não é fácil fazer emendas nos rasgos do corpo humano. Os pontos não podem ficar frouxos ou apertados. É preciso escolher a linha certa para cada tipo de tecido. E, no final, o arremate tem de ser feito na maior rapidez.

Por Lúcia Helena de Oliveira

Estudante de Medicina que se preze passa ho-ras e horas entre linhas, agulhas e pedaços de pa-no. Treina a mão para pontos e arremates, com mais afinco do que moças casadoiras do século passado ou do que caprichosas vovós. Qualquer um pode cortar, até um assaltante com uma faca na mão, costuma dizer o professor Flávio Luis Ortiz Hering, aos alunos da Faculdade de Ciências Médicas de Santos, litoral de São Paulo, onde leciona. Mas costurar o corpo humano é privilégio do cirurgião, acrescenta o jovem mestre, de 34 anos. Há um exagero evidente na primeira afirmação: os médicos, em geral, não ferem como bandidos e, sim, fazem cortes precisos, desviando o bisturi dos órgãos internos. No entanto, dessa maneira Hering alcança a meta de mostrar a importância da sutura.
O momento de suturar é, de fato, um dos pontos altos de uma operação. Hering percebeu isso quando ainda estava no segundo ano de faculdade. Naquela época, comecei a me interessar por Cirurgia, diz ele, que acabou se tornando urologista, médico encarregado dos rins e das vias urinárias. Um detalhe sempre chamou a sua atenção: havia livros especializados que eram uma verdadeira aula de corte, jamais de costura. Por isso, quando passou a lecionar, Hering amarrou tudo o que havia reunido sobre o assunto, na forma de uma apostila. Esta, por sua vez, foi o embrião do trabalho que publicou recentemente pela Editora Roca, de São Paulo. O livro Bases Técnicas e Teóricas de Fios e Suturas redigido com os pro-fessores David Rosenberg e Silvio Gabor procura desatar dúvidas e mitos sobre a costura na cirurgia.
A rigor, a sutura médica nem é fundamental. Pois qualquer corte é capaz de se fechar sozinho, sem a ajuda de pontos. Mas isso poderia levar meses ou anos o que, além de incômodo, significa manter uma porta aberta para a entrada de micróbios nocivos. A sutura serve justamente para aproximar as bordas de uma ferida, acelerando o fechamento dessa brecha, explica Hering, que também trabalha no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. Talvez por isso as pessoas imaginam que o melhor é apertar bem os pontos, para o corte não voltar a abrir. O que é, porém, um terrível engano. É verdade que, se ficar frouxa, a sutura não cumprirá direito o seu papel de unir as bordas.
Mas o extremo oposto também é ruim. Pois, quando os pontos estão muito apertados, o fio estrangula os vasos, impedindo a passagem do sangue. É o líquido vermelho, afinal, que transporta as substâncias construtoras da cicatriz. Sem a chegada da matéria-prima, a obra da cicatrização fica atrasada, o corte demora para fechar. Depois de consumir muitos metros de tecido, acostumando-se a não apertar os pontos demais, nem de menos, os futuros médicos continuam seu treinamento em animais de laboratório. Aí, as dificul-dades aumentam por vários moti-vos, um deles óbvio pano não san-gra. Para evitar hemorragias, especialmente na hora de emendar veias e artérias, as mãos do cirurgião têm de ser tão ágeis quanto as de um mágico. Além disso, o ser vivo é comparável a uma colcha de retalhos, com os mais diferentes tecidos uns mais frágeis, outros muito duros e resistentes ou ainda, bastante elásticos. Ou seja, o je-i--to de costurar não é sempre o mesmo.
Há uma agulha e um ponto mais adequado para cada uma das partes, na tapeçaria médica. No passado, a maioria dos pontos cirúr-gicos foi copiada dos bordados e da te-celagem. Além de pontos, existe uma variedade de nós, usados no arremate alguns rebuscados, parentes próximos dos nós-de-marinheiros, que terminaram sendo conhecidos como nós-de-cirurgião. Na realidade, existe um ponto certo para cada situação, diz Hering. Mas, quanto ao nó, é permitido dar qualquer um. Em geral, o médico escolhe aquele de que tem mais prática e que, por isso, consegue fazer mais rápido. O eleito pela maioria dos cirurgiões é o velho nó-de-sapateiro aquele que se dá nos cadarços de tênis
Se a escolha do nó é fácil, por ser de acordo com o gosto de quem costura, o mesmo não acontece com a seleção dos fios. Há cerca de trinta tipos no mercado, incluindo linhas que são da mesmíssima espécie, porém apresentadas em tonalidades diferentes, como roxo, preto ou verde. O colorido é justificável: quando se costura um órgão sangrando, a linha branca termina tingida de vermelho e fica difícil para o médico enxergar direito o que está fazendo. No entanto, mesmo com tantas opções, não existe um fio perfeito. Cabe ao médico pesar vantagens e desvantagens de cada tipo, em cada caso.
Nos filmes de caubói, por exemplo, existe uma cena típica: o mocinho leva um tiro e seu melhor amigo, ou a heroína, bancam médicos de pronto-socorro. Enquanto a vítima cerra os dentes de dor, eles consertam o ferimento com meia dúzia de pontos improvisados. Mas a vida nem sempre imita a ficção. No mundo real, a sutura poderia arrebentar: os músculos se contraem e se estendem, e a pele acompanha esse vaivém. Os órgãos internos também se mexem um pouco ao trabalhar. Enfim, com o passar do tempo, o fio pode não agüentar a agitação. Por isso, os cirurgiões levam em conta a elasticidade de uma linha de sutura.
Outro fator importante é a chamada memória, a capacidade do fio de voltar à forma em que estava, antes de ser usado. Assim, algumas linhas entram na sala de cirurgia enroladas, como se estivessem em carretéis. Os médicos conseguem esticá-las com os dedos; mas, quando as soltam, elas voltam a se enrolar. Às vezes, ter boa memória é defeito: Dar pontos com esse tipo de fio é muito mais demorado, porque ele vive se enroscando nos nossos dedos, conta Hering. Em certos casos, porém, essa característica se transforma em vantagem. É quando se costura uma mucosa ou qualquer tecido inflamado do corpo estes, uma vez cortados, tendem a inchar muito. O fio, então, fica esticado enquanto a área está inchada, mas depois os pontos podem ficar frouxos. No caso, a boa memória, isto é, a tendência de o fio enrolar de novo, ajuda a apertar a sutu-ra outra vez, explica o cirurgião.
Um antigo temor dos médicos é a reação provocada pelo material de costura no organismo. Porque, para este, qualquer linha é uma estranha e o sistema imunológico nunca parece disposto a fazer acordos. Segundo um famoso documento do Antigo Egito, o papiro de Edwin Smith, 3 500 anos antes de Cristo já se observava que a sutura era capaz de causar infecções fatais. Em busca do fio ideal, Claudius Galeno, médico que viveu no século II a.C., em Roma, criou o chamado categute, inspirando-se em uma espécie de violino pequeno, conhecido por esse nome. As cordas do instrumento eram feitas de intestino de boi, material com que se fabrica o categute até os dias de hoje. Este fio é absorvível: o sistema imunológico o destrói sem deixar rastros, depois de uma ou duas semanas. Mas seu terrível defeito é justamente atiçar essas células de defesa, causando inflamações que facilitam a infecção por micróbios.
Atualmente, já existem fios absorvíveis sintéticos. As reações do corpo humano a esses materiais sintetizados em laboratório costumam ser muito menos violentas. Além disso, os fios absorvíveis sintéticos levam mais tempo para desaparecer algo entre um e seis meses. Para os pacientes, o prazo maior acaba sendo uma segurança extra. Pois diminui a chance de o fio ser absorvido pelo organismo, antes de se completar a cicatrização. Mesmo assim, os médicos preferem não correr riscos e costuram as grandes artérias do coração com fios indestrutíveis, que o acom-pa-nharão enquanto ele bater.

Em busca da linha ideal

Há cerca de trinta tipos de fios de suturas, usados pelo médico de acordo com as características do que vai ser costurado

Absorvíveis
São os fios que vão se desfazendo aos poucos dentro do organismo, até desaparecerem como um comprimido efervescente. Empregados na sutura de órgãos internos, eles se dividem em orgânicos e sintéticos

Categute
É o fio absorvível feito de mucosa de boi. Atacado por células de defesa do organismo, ele some depois de uma ou duas semanas

Sintéticos
Os laboratórios produzem linhas feitas de substâncias que vão se dissolvendo em contato com as moléculas de água presentes no organismo

Monofilamentadas
Como o nome indica, são as linhas sintéticas com um único filamento. Nesses fios lisos, as bactérias escorregam e não se fixam

Multifilamentadas
Já essas linhas são formadas por uma trança de vários fiozinhos, entre os quais as bactérias se instalam. A vantagem: são mais resistentes


Inabsorvíveis
Também divididos em orgânicos e sintéticos, esses fios podem permanecer para o resto da vida no organismo. São preferidos quando se trata de costurar órgãos vitais, para não haver risco de a linha se dissolver antes da hora

Orgânicos
Em geral, são fios de seda ou de algodão. Esses materiais não são absorvidos. Mas, com o tempo, ficam frouxos. Perdem o viço como uma flor que murcha

Mistos
Trata-se de uma combinação de materiais orgânicos e sintéticos, como nos fios de algodão encapados com poliéster

Sintéticos
São fios especiais de náilon, mono e multifilamentados

Mineral
É o fio de aço, usado na cirurgia de ossos, por exemplo

Fonte: SUPERINTERESSANTE

ELETROCIRURGIA, CAUTÉRIO, ELETROCAUTÉRIO

Bom artigo para quem tiver a curiosidade de saber o funcionamente de um ELETROCAUTERIO suas funções, monopolar x bipolar, efeitos nas células do corpo humano e para mim o melhor; a Diferença das funções físicamente falando de CORTE X COAGULAÇÃO..

Alguns trechos retirados do Artigo...

"O circuito elétrico, no sistema monopolar, é muito diferente do circuito realizado pela corrente elétrica no sistema bipolar. Em ambos os casos, o circuito elétrico compreende a transmissão da corrente elétrica por um gerador, a passagem dos elétrons do eletrodo ativo para o eletrodo passivo, para que a corrente retorne, finalmente, ao próprio gerador. No sistema monopolar, o eletrodo ativo está distante do eletrodo passivo. O pequeno eletrodo ativo é utilizado no tecido alvo. O largo eletrodo dispersivo fica em contato com a pele do paciente. A corrente elétrica, ao ser transmitida pelo eletrodo ativo, percorre o corpo do paciente, que se comporta como uma solução eletrolítica, antes de encontrar o eletrodo dispersivo. No sistema bipolar, os eletrodos ativo e neutro, necessariamente do mesmo tamanho, estão intimamente ligados, separados por uma distância de 1 a 3 mm. O fluxo da corrente elétrica, no tecido humano, se limita ao espaço entre os dois eletrodos. A corrente elétrica não atravessa o corpo do paciente. Torna-se importante o conhecimento de alguns outros conceitos físicos. A terra, o chão, constitui o condutor universal e ponto de retorno comum para os circuitos elétricos; desvio ou divisão da corrente elétrica constitui uma situação na qual parte da corrente elétrica foge do circuito elétrico desejado, seguindo um caminho alternativo de menor resistência para o solo. Em eletrocirurgia, perda, desvio da corrente elétrica, consiste de corrente elétrica de rádio frequência que flui por um caminho indesejado, em direção ao solo."
"A eletrocirurgia, também denominada diatermia, baseia-se no seguinte princípio: uma corrente elétrica,ao percorrer tecido humano, produz nenhum outro efeito, a não ser a formação de calor31.Uma corrente de elétrons, ao atravessar uma célula, encontra uma certa resistência. Os íons intracelulares,em resposta à passagem dos elétrons, colidem entre si e contra as organelas intra-celulares. Essa colisão produz calor. Se o aquecimento for lento e fraco, o calor produzido dentro da célula provocará evaporação de água e diminuição do volume celular, constituindo o efeito terapêutico de coagulação. Por outro lado, se o aquecimento for rápido e forte, ocorrerá explosão da membrana celular, com evaporação do conteúdo intracelular, constituindo o efeito terapêutico de corte."
"Correntes puramente sinusoidais: produzem o efeito terapêutico de corte"
"Correntes com propriedade hemostática elevada: Estas correntes intercalam as ondas sinusoidais. A forma da onda produzida pela corrente se torna pulsátil, com a presença da onda sinusoidal em um quinto ou undécimo da onda total"
"A resistência dos tecidos humanos depende fundamentalmente da sua quantidade de água e vasos sanguíneos. O tecido adiposo e o tecido ósseo apresentam resistência superior à pele e ao tecido muscular"
"O corpo humano também possui um sistema elétrico. Consiste do sistema nervoso, dotado de um sistema elétrico de baixa frequência. Correntes elétricas de baixa frequência, em contato o tecido humano, estimulam o tecido nervoso. O tecido nervoso, estimulado, provoca contração do tecido muscular. Entretanto, à medida que a frequência da corrente elétrica aumenta, diminui a sensibilidade do tecido nervoso. Correntes elétricas acima de 10.000 ciclos por segundo, já não estimulam o tecido nervoso31. Assim, são utilizadas, na eletrocirurgia, correntes elétricas de alta frequência"
"sistema monopolar....A incidência de lesões térmicas associada a laparoscopia gira em torno de 1 a 2 casos em cada 1000 pacientes operados"
"Lesões térmicas de intestino geralmente não são detectatas no momento da ocorrência21. "
"Pacientes com lesões intestinais não reconhecidas no momento da cirurgia geralmente se queixam de febre e dor abdominal, do terceiro ao sétimo dia de pós-operatório24. Porém, o intervalo entre a ocorrência da lesão e o início dos sintomas já foi relatado entre 18 horas e 14 dias"
"Defeitos de isolamento: os eletrodos podem ser reaproveitáveis ou descartáveis. No primeiro caso, o excesso de uso, a repetitiva esterilização, pode provocar quebra ou defeito no material de isolamento do eletrodo ativo24. Porém, muitas vezes, o defeito não é perceptível macroscopicamente. Podem ocorrer defeitos de isolamento também em dispositivos descartáveis"
"Eletrodo de retorno: Em diatermia monopolar, o eletrodo de retorno, ou eletrodo dispersivo, consiste de uma placa situada em contato direto com a pele do paciente. No processo de eletrocirurgia, tal eletrodo têm a função de recuperar a corrente elétrica, a fim de que esta retorne para o gerador, completando assim o circuito elétrico. A grande superfície de contato do eletrodo neutro diminui a densidade da corrente elétrica, para que esta possa atravessar a pele do paciente sem provocar queimaduras cutâneas. Entretanto, vários fatores podem dificultar a harmonia de funcionamento desta parte do circuito elétrico, com o potencial de provocar queimaduras cutâneas ao paciente,. O mau posicionamento da placa de retorno, em contato inadequado com a pele do paciente, pode criar áreas de contato pequenas. Uma pequena superfície de contato oferecida ao circuito elétrico aumenta a densidade da corrente elétrica, capaz de aquecer a pele do paciente ao ponto de provocar queimaduras. A interposição de pêlos ou cicatrizes diminue a condutividade do sistema, situação semelhante a aplicação parcial da placa sobre a pele do paciente9. Entretando, como a resistência dos tecidos é relativa a sua composição (tecido adiposo apresentando resistência elétrica superior ao músculo), as constantes devem ser ajustadas de acordo com as características ponderais do paciente31. Deve-se evitar a colocação da placa sobre proeminências ósseas. É preferível aplicar o eletrodo dispersivo em contato com áreas de tecido altamente vascularizadas, proporcionando, assim, maior dissipação de calor"
"Existem considerações a respeito do uso da eletrocirurgia em pacientes portadores de marcapasso. Este pode ser danificado irreparavelmente, e a energia de alta frequência pode interferir na ação do marcapasso, causando fibrilação ventricular"
"A potência do gerador é um fator importante em relação ao marcapasso. É prefirível usar uma corrente de corte (em função de sua voltagem menor) , ao invés de uma corrente de coagulação. Quando o uso do sistema monopolar não pode ser evitado, propõe-se o uso de eletrodos cardíacos externos, com um marcapasso externo disponível. Aconselha-se controle do marcapasso após a cirurgia"
Autores do Artigo: Manoel Roberto Maciel Trindade, Rodrigo Ughini Grazziotin, Rossano Ughini Grazziotin


Acessar o Artigo na integra acesse o link abaixo
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-86501998000300010&script=sci_arttext#home

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

MAIS UM PASSO A FRENTE

Deu Certo... Passei no SUS-SP!
Agora sou residente de Cirurgia Geral... que venha 2010...

quarta-feira, 24 de junho de 2009

ESTUDANDO...

Olá pessoas!!!
no momento dedico aos estudos...
ando sem tempo!!
mas em breve retornarei ao blog.
agradeço os comentários...

sábado, 19 de abril de 2008

BLEFAROPLASTIA

O que é?

Blefaroplastia é uma cirurgia plástica ou estética das pálpebras que tem por finalidade remover o excesso de pele e/ou bolsas de gordura das pálpebras superiores e/ou inferiores.


No pré operatório pede-se:
Hemograma completo
Coaculograma
Avaliação cardiológica - risco cirúrgico

Com o paciente em decúbito dorsal demarca-se as áreas de excesso cutâneo a ser removido da pálpebra superior e identificação das bolsas adiposas na qual uma leve compressão do bulbo ocular avalia-se a presença das bolsas palpebrais medial e lateral e a necessidade de retirada. Na pálpebra inferior é realizada a mesma manobra citada para avaliar as três bolsas medial, mediana e lateral, já aqui dispensa de marcação prévia sendo a incisão próxima ao tarso.
A anti-sepsia feita com povidine degermante, Após,devida paramentação , montagem da mesa de instrumentação e ajuste dos campos cirúrgicos.
Inicia o procedimento com a anestesia local xilocaina + vasoconstritor(adrenalina) e com agulha de insulina aplica o anestésico nas camadas superficiais da pálpebra já soltando a pele.
Feito isso faz se a incisão com lamina de bisturi numero 15 delimitando a demarcação e posteriormente com uma tração palpebral solta-se praticamente só a pele. Utilizando tesoura, por divulsão o cirurgião exterioriza as bolsas de gordura . No intra-operatório, a quantidade de bolsa de gordura a ser ressecada pode ser estimada por meio de leve compressão do bulbo ocular, na qual o excesso de gordura exteriorizada com essa manobra corresponde, aproximadamente, à quantidade ideal a ser removida naquele caso em particular. Essa manobra deve ser repetida para certificar o resultado desejado. A ressecção em excesso pode deixar concavidades na região orbital, cujo resultado é exatamente o oposto àquele que motivou o paciente a procurar o cirurgião além de provocar ruptura de vasos posteriormente localizados.
É importante diferenciar a bolsa medial, de tonalidade mais clara, da lateral, mais escura
Após a exteriorização faz uma tração delicada com pinça e resseca-se utilizando eletrocautério ou com o próprio, pode-se cauterizar o tecido adiposo no qual diminui o seu volume com bom resultado final. Lembrando que o eletrocauterio estará com 0 de corte e 15 de coagulção para que não lese demasiadamente os tecidos
O importante neste ato cirúrgico é sempre estar seguro quanto a coagulação dos vasos sangüíneos para evitar a formação de equimoses, hematoma que, em situações extremas, pode levar à cegueira.
Outro detalhe é que com eletrocautério faz-se a demarcação do sulco para que fique mais natural possível.
A síntese é feita por sutura contínua intradermica com naylon 6.0, fazendo uma interrupção mediana da sutura para evitar deiscência total da ferida.
A indicação da blefaroplastia inferior apresenta os mesmos objetivos que os da superior, ou seja, correção dos excessos de pele e gordura.
Na cirurgia realizada fez-se o retalho miocutâneo para que tenha um acesso melhor as três bolsas que localizam na parte inferior. O músculo orbicular é seccionado no sentido de suas fibras com tesoura após incisão com bisturi da pele A remoção das bolsas se faz com a mesma técnica da parte superior. Um detalhe cirúrgico aqui é a precaução para evitar eversão ou melhor queda da pálpebra inferior para isso faz um ancoramento de segurança com um nó invertido do músculo inferior da incisão com o parte lateral da órbita (ligamento cantal externo).
Sutura também intradérmica e naylon 6.0.
Os pontos são retirados em media com 7 dias

Pós operatório:
1)Dieta livre
2)cabeceira 30º
3)cuidados enfermagem(sinais vitais de rotina)
4)Soro glicosado 5% 1000ml ev 12/12 h
5)novalgina 2ml ev 6/6 h se necessario
6)plasil 8/8 h se necessário
7) compressas frias ou geladas

segunda-feira, 3 de março de 2008

Não Melanoma e Melanoma

Não Melanoma

-carcinoma Basocelular
#Melhor prognóstico; raramente dá mts.
#Mais comum na cabeça e pescoço

-carcinoma Espinocelular
#Crescimento rápido, caráter invasivo local e/ou metastático.
#Ocorre + em homens, >50 anos, expostos ao sol, fumo, arsênico, alcatrão e hidrocarbonetos tópicos, imudeprimidos
#Frequência de 15%, pode surgir na pele normal, mas aparece + na ceratose actiníca e arsenical, leucoplasia, radiodermite crônica, xeroderma pigm., úlceras e cicatrizes.


Tratamento:
Cirúrgico mais usado com incisão da lesão com margens livres.
Baso: 3 a 6 mm
Espino: 0.4 a 2cm incluindo fáscia muscula
r


Melanoma

Tumor de elevada malignidade, originário dos melanócitos, em geral de sítio primário cutâneo, porém podendo surgir de mucosas. Um número razoável de casos origina-se de nevo preexistente.
Lembrando que regride rapidamente mas surge em outro lugar.

O nível de Clark(camadas) vem sendo gradativamente abandonado, em favor do uso da profundidade segundo Breslow(mm). Pois é o parâmetro de maior impacto na determinação da sobrevidade em 5 anos ou seja do prognostico. Quanto maior o Breslow maior o número de casos que têm o linfonodo positivo. Acima de 4mm, mais de 50% dos linfonodos sentinelas estão comprometidos por metastases


Tratamento:

A excisão da lesão primária com margem livre é a melhor conduta ,seguida se preciso, de enxerto ou retalho
Menor que 1 mm: 1 cm
De 1 a 4 mm: 2 cm
Maior que 4 mm: 2- 3 cm
Lembrando que é retirada a fascia muscular



Linfonodo Sentinela
É aquele que primeiro recebe a drenagem linfática de um tumor. É uma forma menos invasiva na qual o patologista possa verificar se há ou não comprometimento metastático
Imagens: Diagnóstico e tratamento do melanoma cutâneo. Disciplina de Cirurgia de Cabeça e PescoçoFCM, Unicamp
Indicação Clássica:
Mama, Melanoma, Vulva e Pênis

Melanoma. Maior que 0,25mm ou 1mm
Lesão ulcerada
Clark IV


** Biopsia Excisional(toda lesão) e Incisional(parte da lesão, área de transição entre a área doente e sadía)
OBS.: USE FILTRO SOLAR

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Mediastinoscopia

Mediastinoscopia 31/10/2007

Histórico


A mediatinoscopia, descrita primeiramente por Carlens,
em 1959

Conceito


Mediastinoscopia cervical é um procedimento cirúrgico que possibilita a visibilização do conteúdo de determinadas áreas do mediatino superior ao alcance do mediastinoscópio, cujo principal propósito seria a obtenção de amostras de biópsias para estudo histopatológico.

Técnica Operatória

Após anestesia geral e anti-sepsia com povidine degermante no local, realiza-se incisão cervical cerca de 1 dedo da fúrcula esternal e em seguida exérese dos planos (subcutâneo, aponeurose,camada muscular) ate atingir a cavidade do mediastino anterior.


Feito isso com o indicador da mão dominante faz-se uma exploração digital para reconhecimento, identificação e caso necessite, descolamento de estruturas. Não esquecendo que ali temos a aorta torácica(palpável) e deve-se ter o máximo cuidado.
Introduz o mediastinoscopico para ter um contato visual melhor das estruturas(visualiza-se traquéia) e realizar a retirada dos fragmentos dos linfonodos paratraqueais e subcarinais identificados pelo aumento do tamanho e alteração da coloração devido patologias prováveis, necroses e outros. Esses fragmentos são imediatamente levados para analise(biopsia de congelação) com o objetivo de definir malignidade ou não. Com isso são retirado mais fragmentos que são colocados em recipiente para posterior analise da patologia e definir com especificidade as característica da lesão (ex. epidermoide ou adenocarcinoma)


Antes de fazer a biopsia, utiliza-se uma agulha de raquianestesia e seringa para puncionar o linfonodo . Essa técnica é usada para assegurar-se que realmente irá biopsiar o lifonodo e não uma artéria importante como a aorta o que traria conseqüências para o prosseguimento da cirurgia.
Finaliza-se a operação pela síntese dos planos(aponeurose – prolene 0; pele – vicryl 3.0 com ponto intradérmico para melhor estética por ser uma área exposta), seguido de curativo.

JEJUNOSTOMIA 31/10/2007

JEJUNOSTOMIA 31/10/2007

Conceito

Cirurgia que consiste na colocação de uma sonda comunicando a luz jejunal ao meio externo com o objetivo de alimentar o paciente por essa via.

Técnica Operatória

No Pré operatório pedi-se:
Hemograma Completo;
Coagulograma;
Uréia; Creatinina; Sódio e Potássio.
Iniciamos o procedimento após raquianestesia e devida paramentação e montagem da mesa de instrumentação.
A anti-sepsia é feita com povidine degermante e povidine tintura A incisão de acesso a cavidade abdominal é acima da cicatriz umbilical na linha mediana cerca de 8 cm. Após a abertura de todos os planos, identifica-se e expõe-se a alça jejunal, situada aproximadamente 20 cm do ângulo Treitz(duodeno-jejuno).Com isso selecionamos o ponto de fixação da sonda no jejuno (á 20 cm do ângulo citado).
Aplicam-se então dois pontos de reparo na alça jejunal e uma sutura em bolsa(utilizamos seda 0 ou 2.0)
Posteriormente uma pequena incisão o suficiente para passar a sonda(nº 12) é feita no centro da bolsa. Introduz cerca de 20 cm da sonda multiperfurada, no sentido do peristaltismo. Após o fechamento da sutura em bolsa é aplicado pontos em 4 e/ou L para melhor fixação.
Antes disso é realizada a interiorização da sonda através de uma incisão utilizando o Bisturí cerca de 4 cm da cicatriz umbilical no quadrante superior e esquerdo do abdome e com a pinça hemostática sinalizando o local.
Realizam-se 2 pontos com seda, fixando a seromuscular do jejuno junto ao peritônio parietal, evitando a angulação ou torção do intestino.
A sonda é fixada à pele com ponto 4 e/ou L.
Realiza-se então o fechamento dos planos do abdômen com Prolene 0 para fechamento da aponeurose e Naylon 3.0 pontos em Donati para síntese da pele. E finalmente o éter e curativo.
Lembrando que a jejunostomia pode ser feita com a finalidade de descompressão biliopancreático-duodenal, a sonda é introduzida no sentido cranial (antiperistáltico), com progressão suficiente para alcançar a região desejada, sendo as outras etapas da técnica semelhantes às descritas anteriormente.
Como complicação mais freqüente do procedimento a diarréia é a mais relatada.

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Colecistectomia Vídeo-Laparoscópica 23/10/2007

Colecistectomia Vídeo-Laparoscópica 23/10/2007

Historia

A primeira colecistectomia por via vídeo-laparoscópica foi realizada no ano de 1987 por Mouret na França

Conceito

Extirpação da vesícula biliar utilizando vídeo-laparoscopico


Técnica Operatória


Após realização da anestesia geral o paciente em decúbito dorsal e o cirurgião do lado esquerdo deste o processo cirúrgico se inicia com um pneumoperitônio obtido utilizando-se a agulha de Veress na cicatriz umbilical e posteriormente insuflação de gás carbônico (CO2) através desta agulha até obter a pressão de l5 mmHg na cavidade abdominal.
Feito isso é introduzido o primeiro trocater de 10mm as cegas na incisão umbilical no qual é utilizado para a introdução da ótica.
Após esse primeiro contanto visual com o interior do abdômen é realizado uma inspeção na busca de lesões e anormalidades. Caso confirme lesões e anormalidades que atrapalharão o andamento da cirurgia deve-se cogitar a conversão para uma cirurgia convencional ( na cirurgia a paciente que era obesa e ainda com cicatriz mediana infra umbilical estava com uma aderência dificultando a entrada da agulha e realização do pneumoperitônio surgiu então a hipótese de converter a cirurgia para convencional mas não foi preciso) .
São feitas mais 3 punções abdominais segundo a escola americana no qual o segundo trocater de 10mm no terço superior da linha entre a apêndice xifóide à cicatriz umbilical, o terceiro trocater de 5 mm na linha axilar anterior direita na altura da cicatriz umbilical e o último trocater de 5mm é posicionado na linha hemiclavicular direita 2 ou 3 dedos do gradeado costal.
Por curiosidade a escola européia e se não me engano a japonesa preferem o paciente em posição semiginecológica na mesa cirúrgica com o cirurgião atuando entre as pernas do doente.
Continuando o procedimento uma pinça de apreensão entra pelo trocater de 5mm na linha axilar anterior outra pinça de apreensão penetra pelo trocater de 5mm instalado linha hemiclavicular direita e no trocater de 10mm instalado à esquerda da linha média possibilita a entrada das pinças de dissecção, coagulação e apirador caso seja necessário.
Localiza-se então o Ducto Cístico no qual é ligado através de clipe metálico o mais distante possível da sua junção com a via biliar principal e posteriormente localiza-se a Artéria Cística que também é clipada.
Ligado ao eletrocautério procede-se a liberação da vesícula do leito hepático na direção do infundíbulo para o fundo desta. Feito isso a vesícula é extraída do abdômen pela punção de 10mm superior. E por fim se faz uma revisão da cavidade. O fechamento das incisões (utilizamos naylon 3.0) e a aponeurose(utilizamos prolene) caso seja necessário da cicatriz umbilical para evitar a formação de hérnia umbilical.( O fechamento se faz necessário quando se coloca o dedo indicador na incisão e este ultrapassa os planos do abdômen caso contrario não é necessário o fechamento).´

Lembrando que as imagens são vistas pelo monitor com aumento d até 20 vezes.





Pra finalizar coloquei aqui essa charge que exemplifica bem as vantagens da cirurgia de video frente a convecional com possibilidade de menor estadia do paciente nos hospitais com recuperação mais rápida, menor dor pós-operatória, menor risco de infecção, menor perda sanguínea, menor risco de formação de aderências e outros além do melhor resultado estético.

terça-feira, 17 de julho de 2007

RAQUIANESTESIA






Imagens retiradas do site da UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ
LABORATÓRIO DE CIRURGIA EXPERIMENTAL

PRESCRIÇÂO PÓS-OPERATÓRIA


segunda-feira, 16 de julho de 2007

TÉCNICAS DE HEMOSTASIA

CLASSIFICAÇÃO

1- Definitiva

Tipos
• Clipagem
• Ligadura definitiva
• Sutura
• Obturação
• Cauterização
• Fotocoagulação


2- Preventiva ou corretiva


3- Temporária

3.1 - COMPRESSÃO DIGITAL DOS VASOS

3.2- TAMPONAMENTO

Gaze ou Compressa
Sangramentos de superfície
Compressão( 5 a 10 min.)
Formação do coágulo












3.3- LIGADURA FALSA
• Dupla laçada
• Tração contínua

FIOS DE SUTURA

CARACTERÍSTICA DO FIO IDEAL

Resistência à tração e torção
Calibre fino e regulador
Mole, Flexível e pouco elástico
Facilidade para dar o nó cirúrgico
Reação tecidual
Esterilização
Custo


CLASSIFICAÇÃO

* Quanto à estrutura
-Monofilamentar

produzidos com um único filamento, sendo menos maleáveis do que os multifilamentares. Ex.: Categute simples e cromado, náilon, Polidioxanona, Policaprona
Apresentam menor potencial para o desenvolvimento de infecções
Podem ser enfraquecidos pela pinça cirúrgica ou outros instrumentos, exigindo manipulação mais cuidadosa
- Multifilamentar

vários filamentos torcidos ou trançados entre si, levando a uma maior flexibilidade e mais fácil manuseio
São mais traumatizantes e ásperos ao passarem através dos tecidos, levando a maior arrasto tecidual
Tendem a ser mais vulneráveis à força de cisalhamento e desse modo mais suscetíveis à ruptura

* Quanto à absorção
- Absorvíveis
Origem animal – categute simples e cromado
Origem sintética – ác poliglicólico e poliglactino

- Não absorvíveis
Origem orgânica ou biológico- seda
Origem vegetal – algodão
Origem sintética – náilon, polipropileno poliéster.
Origem metálica – prata, cobre, aço, aço vitálico, agrafes ou clips de Michel


Apesar de classificados como não-absorvíveis, alguns são biodegradáveis após longo período: náilon e seda


* Quanto ao calibre


Maior diâmetro Menor diâmetro
3-2–1–0–2.0–3.0–4.0–5.0–6.0–7.0–8.0– 9.0–10.0–11.0–12.0

O diâmetro é acompanhado por aumento da força tênsil

Definição de Memória
Capacidade inerente de um material para retornara à sua forma original depois de manuseado e deformado Quanto maior a memória de um fio, maior a rigidez, mais difícil o manuseio e menor a segurança do nó realizado com ele.

Existem fio cirúrgicos nas cores verde, lilás, azul e preta podem ser mais facilmente visualizados do que os incolores

Algumas Informações


Absorvíveis Orgânicos - Categute

Indicação: Aproximação de tecidos
Bom em suturas no peritônio

Contra-indicação:
Não deve ser utilizado no plano aponeurótico devido ao maior tempo de cicatrização.


São os que mais apresentam antigenicidade e alergenicidade

É um fio biológico - origem intestinal de ovinos e bovinos

- CATEGUTE SIMPLES - Perde a tensão em 7 a 10 dias
- CATEGUTE CROMADO - Perde a tensão em 15 a 20 dias (as fitas são tratadas com sais de cromo e aumenta a resistencia nos estágios iniciais)



Absorvíveis Sintéticos- Ácido poliglicólico(dexon) 50 a 70 dias

Fio que pode ser utilizado nos mais variados tecidos.
Seu uso só não é indicado na camada aponeurótica.
Apresenta custo elevado em relação ao vicryl
Perde totalmente sua força tênsil a partir de quatro semanas
Absorvíveis Sintéticos- Poliglactina(vicryl)
Aplicabilidades semelhantes ao anterior. Fechamento de pele principalmente ponto intratermico número 3.0
A incorporação do ácido lático ao fio 910 possibilitou a ocorrência de resistência tênsil aumentada
Absorvíveis Sintéticos- Polidioxanona(PDS) 90 a 180 dias

Fio de grande e duradoura força tênsil( apresenta 41% de sua força após a 6ª semana). Pode ser utilizado inclusive nas anastomoses pancreáticas


Absorvíveis Sintéticos- Poliglecaprona

força tênsil regular(três semanas).


Absorvíveis Sintéticos - Poligliconato

Fio que apresenta a melhor e mais duradoura força tênsil de todos os fios absorvíveis.
É indicado para todos os tipos de tecidos, inclusive para os planos aponeuróticos.
Como inconveniente está o fato de ser o fio de mais alto custo

Não-absorvíveis biológicos - Seda

Fabricado a partir do casulo da larva do bicho-da-seda.
Apesar de ser considerado não-absorvível sofre biodegradação em torno de dois anos.
Tem como vantagem o baixo custo, mas mesmo assim vem perdendo espaço para os fios sintéticos. Hemostasia de vasos número 0 ou 2.0

Não-absorvíveis biológico - Algodão

Características similares ao do fio de seda
Em comparação com este, tem menor resistência e maior tendência a floculação

Não-absorvíveis sintéticos - Náilon


Apesar de ser classificado com não-absorvível sofre um certo grau de degradação.

Fio praticamente inerte e, por isso, usado em todos os tecidos. Fechamento de pele número 3.0

Não-absorvíveis sintéticos - Polipropileno(Prolene)


Fio de resistência imutável ao longo dos anos. Fechamento de Aponeurose número 0

Não-absorvíveis sintéticos - Poliéster


Excetuando o aço, é o mais forte de todos os fios

TEMPOS E INSTRUMENTAL CIRÚRGICO


MESA DE INSTRUMENTAÇÃO


sábado, 19 de maio de 2007

GESTOS CIRÚRGICOS


Imagens retiradas do site www.instrumentador.com.br

AULA DE ANATOMIA DO DR. TULP

A Aula de anatomia do Dr. Tulp, pintada em 1632, é um dos mais famosos quadros do holandes Rembrandt que retratou com muita competencia uma dissecação pública de um cadáver, destacando a imensa curiosidade que despertava na época , especialmente em relação ao estudo do corpo. A Ordem dos Cirurgiões de Amsterdam pretendia prestar uma homenagem ao famoso médico e cientista holandês Dr. Tulp com uma tela de mestre .O corpo que aparece no quadro é de um marginal que havia sido condenado à morte por ter roubado uma bolsa.

domingo, 13 de maio de 2007

INSTRUMENTOS CIRÚRGICOS

Cânula Yankauer




Pinça Adson




Pinça Adson com dente




Pinça Cushing reta e curva




Pozzi




Afastador Senn Muller






Porta Agulha Mathieu




Tesoura Mayo




Tesoura Metzenbaum




Pinça hemostática Mixter




Pean







Halstead





Porta agulha Hegar




Pinça hemostática Kelly





Pinça hemostática Kocher curvo





Pinça hemostática Kocher reto





Afastador Finochietto




Pinça Foerster




Cânula Frazier




Afastador Gelpi





Afastador Gosset







Pinça dente de rato





Pinca Anatomica





Afastador Doyen





Afastador Farabeuf




Pinça hemostática Faure






Pinça hemostática Baby mixter





Cheron





Coprostase




Crafoord





Allis




backhaus





Afastador Balfour
Imagens retiradas do site www.instrumentador.com.br